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Lucas Klysman: “A Naval é o clube ideal para relançar a minha carreira”

Lucas Klysman, o mais recente reforço da Naval 1º de Maio, tem 20 anos e o número 12 na camisola. Iniciou a sua carreira desportiva no Vitória de Guimarães, clube onde jogou em todos os escalões, chegando a alinhar na equipa profissional desse clube na temporada de regresso dos vimaranenses à I Liga. Antes do embate com a Académica, o jovem jogador esteve à conversa com o Site Oficial do Clube.

És avançado, tens 20 anos, quais são as tuas metas e ambições? Como te defines como jogador?

Lucas: Como qualquer jogador, também sou ambicioso e pretendo chegar ao mais alto nível. Já tinha estado na 1ª Liga, quando ainda era júnior embora não tenha jogado muito, e estando de novo neste nível pretendo fazer o maior número de jogos possível e ajudar a Naval a atingir os seus objectivos. Sou um jogador forte fisicamente, com bom jogo aéreo e apesar de nos diferentes escalões de formação fazer golos com frequência, aqui tudo é diferente, por isso vamos aguardar para ver. Mas sou trabalhador e confio nas minhas capacidades.

Tendo sido o último jogador a chegar e apesar de algum atraso na preparação esperas rapidamente ser opção por parte do Treinador?

Lucas: Por mim era já convocado para o próximo jogo. Sei que fisicamente estou longe do meu melhor e o treinador sabe perfeitamente bem quando um jogador está preparado e apto para a competição. A mim cabe-me trabalhar forte e preparar-me o melhor possível para quando tiver a minha oportunidade poder corresponder.

Depois de te teres estreado na 1º Liga com 18 anos, passaste depois um ano na 2ª Divisão B no Serzedelo. Que dificuldades encontraste e que ensinamentos daí tiraste?

Lucas: Fiz no Vitória de Guimarães dois jogos na Liga e um na Taça da Liga. Era um clube altamente profissional onde tínhamos tudo. Aprendi que um jogador está sempre sujeito a estar hoje no topo, num clube onde nada falta e rapidamente encontras-te num clube que tem fragilidades, dificuldades e falta de condições, o que independentemente de não facilitar o crescimento e o desenvolvimento enquanto jogador ajuda-nos a crescer como homens e faz-nos perceber que no futebol nem tudo é bonito.

Trabalhar com um treinador da escola francesa com fama de duro é aliciante?

Lucas: Todos os treinadores que tive sempre foram muito exigentes, por isso já estou acostumado a trabalhar duro, mas de facto ele é diferente. Trabalhando bem a todos os níveis, faz-nos trabalhar ao nível físico de forma muito intensa, o que é bom, pois mais para a frente a vantagem desse trabalho virá ao de cima e além disso prepara-nos e desenvolve a nossa capacidade de sofrimento.

A Naval é o clube ideal para reiniciares a tua carreira como profissional?

Lucas: Eu acho que sim. O clube tem boas condições, um excelente grupo que  pode rapidamente atingir os objectivos para a época em curso e eu espero poder dar sequência ao meu crescimento como jogador e dar o meu contributo para ajudar.

De quem te lembrarás ao marcares o teu primeiro golo como profissional?

Lucas: Em primeiro lugar é necessário que isso aconteça, e eu espero e tudo vou fazer para o conseguir. Nesse momento pensarei certamente na minha família, principalmente na minha mãe e na minha irmã, que me ajudou imenso nesta fase difícil que passei sem clube e que me deu força e confiança quando surgiu essa oportunidade para me mostrar e acabei por ficar.

Queres deixar alguma mensagem para os adeptos da Naval?

Lucas: Tendo chegado recentemente ainda não tive possibilidade de os conhecer, no entanto é sempre bom termos gente no estádio a apoiar-nos. Espero que eles venham aos jogos em maior número possível, que sejam muitos em Coimbra a apoiar-nos e que nós tudo faremos para os deixar satisfeitos.

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