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Académica-Naval (antevisão): outra vez por aqui?

Estudantes reencontram última equipa a quem ganharam em casa 

Sim, este Académica-Naval é um «derby» do distrito de Coimbra. Mas se o é, por que não foi referido no título ou antetítulo deste texto? Depois daquilo que Jorge Costa afirmou sobre este encontro, nomeadamente quanto ao seu eventual cariz diferenciado por juntar equipas de cidades separadas por menos de 50 quilómetros, não restaram grandes dúvidas.
Sendo assim, fiquemo-nos por alguns factos, como este, que salta à vista: a Naval foi a última equipa a quem a Académica conseguiu vencer em casa¿ há oito meses. O «legado» de André Villas Boas tem permanecido esquecido, mas a verdade é que os estudantes passaram toda a segunda volta do último campeonato sem ganhar no Cidade de Coimbra e, esta época, já contam com um empate (1-1), diante do Olhanense.
E é por isso, muito para além do folclore da partida ou das rivalidades entre a capital de distrito e a sua concorrente costeira, que os estudantes olham para este desafio deixando de lado as cores das camisolas para se centrarem apenas na cor dos pontos. Que lhes fazem falta mas também ao adversário. Com efeito, tanto a Académica como a Naval já conheceram o sabor da derrota esta época - os figueirenses por duas vezes, mas frente a F.C. Porto e Sporting - e partilham do desejo de fugir rapidamente aos lugares «escorregadios» da tabela.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, a tradição nem deveria ser para aqui chamada, porém convém não perder de vista que a Briosa, em 16 jogos, nas mais diversas competições, apenas por duas vezes, recentemente, perdeu com os vizinhos da Figueira. O «espinho», por ter sido em casa, aconteceu no início da temporada de 2006/07, quando os navalistas, reduzidos a dez unidades, conseguiram sair da cidade do Mondego com um triunfo por 2-1, sob o comando de Rogério Gonçalves. Decididamente um treinador de má memória em Coimbra, em vários sentidos.
Depois das derrotas, mudar, mudar!
Jorge Costa debate-se com maiores contratempos do que o seu antagonista francês. Pedrinho, um dos totalistas da equipa, está lesionado e deverá dar lugar a Pedro Costa, mas o técnico, que resolveu estrear dois centrais na convocatória, prometeu mais alterações. Nisso, há pontos em comum entre estudantes e figueirenses: a vontade de limpar a última imagem deixada em campo leva a mudanças no onze.
Do lado dos visitantes, que apresentam várias alterações nos convocados, os ajustes são esperados ao nível dos corredores laterais da defesa mas também no ataque. Numa partida com guarda-redes franceses em cada uma das balizas, destaque ainda para o primeiro reencontro de Peiser com a antiga equipa.
Ambas as equipas, por virem justamente de derrotas antes da pausa, talvez preferissem ter jogado mais cedo mas parar para pensar, corrigir e melhorar, também faz falta nestas alturas. Resta saber quem terá aprendido melhor a lição. 

EQUIPAS PROVÁVEIS:
 
ACADÉMICA: Peiser; Pedro Costa, Berger, Orlando e Addy; Nuno Coelho, Diogo Melo e Hugo Morais; Sougou, Éder e Diogo Valente.
Outros convocados: Ricardo, Amoreirinha, Luiz Nunes, Sow, Diogo Gomes, Paraíba, Laionel e Miguel Fidalgo.
NAVAL: Salin; Carlitos, Lupède, Rogério Conceição e Daniel Cruz; Godemèche e Alex Hauw; João Pedro, Hugo Machado e Camora; Edivaldo.
Outros convocados: Jorge Batista, Orestes, João Real, Godinho, Giuliano, Marinho e Previtali.

Fonte: Mais Futebol


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