Para Victor Zvunka, treinador da Naval, todos os jogos representam uma estreia, mas para Carlitos o jogo com a Académica, domingo, é o 11º dérbi no que respeita apenas a jogos do campeonato. O mais antigo atleta do plantel, formado no Tocha, terra do presidente Aprígio Santos, está na Naval desde 2001. " É um dérbi, mais para os clubes, não tanto para os jogadores", confessou.
Carlitos cumpriu castigo e assistiu na bancada à segunda derrota caseira, com o Sporting (3-1), depois do desaire na estreia com o FC Porto (1-0). "Todas as equipas são do nosso campeonato. O que vale são os pontos e não as exibições, mas se conseguirmos aliar as duas, tanto melhor", defendeu. Após a derrota com os leões, "era melhor jogar logo a seguir", mas, segundo Carlitos, esta paragem serviu para "pensar nos erros cometidos e preparar a equipa para uma vitória".
O reencontro com Peiser gera natural expectativa. "Vamos aconselhar os companheiros para os seus pontos fracos", avisou, nada preocupado com a categoria do francês. "Temos três bons guarda-redes e não ficamos em desvantagem", garantiu o lateral, que termina contrato no final da época: "Todos queremos jogar num clube melhor. Também tenho essa ambição, mas, acima de tudo, quero melhorar a cada dia na Naval."
Fonte: O Jogo
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