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Portimonense-Naval, 0-1 (crónica)

Primeira parte ditou a diferença

O Portimonense não foi feliz na estreia em casa (emprestada) na Liga, ao sair derrotado pela Naval neste domingo, na segunda jornada. Godeméche, perto do intervalo, marcou o único golo do jogo, disputado no Estádio Algarve, campo maldito para os de Portimão, que em jogos oficiais, nunca conseguiram vencer no recinto algarvio construído para o Euro-2004.



Com sistemas idênticos, o 4x2x3x1, a Naval dominou nos primeiros 45 minutos, ante um adversário ainda muito verde. Desde bem cedo os visitantes marcaram terreno, com Godemeche a acertar na barra da baliza de Ventura, logo aos quatro minutos. No desenho de Zvunka, o capitão da Naval, como médio defensivo, tinha mais liberdade para subir que o companheiro do lado, Alex Hauw, situação similar no Portimonense com Jumisse, deixando Elias mais recuado.



Semelhanças aparentes, mas distantes no terreno, já que o francês, mais rodado nestas andanças que o moçambicano, foi um apoio importante nos desdobramentos ofensivos da sua equipa, em apoio a Hugo Machado, o organizador de jogo. No campo contrário, Jumisse não foi a ajuda que Peña precisava, deixando o pensativo dos algarvios muito distante do jogo e dos companheiros, com o Portimonense a existir ofensivamente, apenas com as investidas de Ivanildo.



Durante a primeira parte, só por uma vez o Portimonense esteve próximo do golo, por Peña e logo aos cinco minutos, elucidativo da produção ofensiva da equipa nesse período. Depois da entrada a marcar posição por parte da Naval, os visitantes só pegaram definitivamente nas rédeas do jogo perto da meia hora, depois de aparente equilíbrio, com as equipas muito distantes da baliza.



Depois de Previteli, por duas vezes (27 e 36 minutos) ter incomodado Ventura, a Naval inaugurou o marcador por Godeméche, de cabeça, na sequência de um canto de Hugo Machado, na esquerda. O francês apareceu solto ao segundo poste, marcando à vontade.



Litos mexeu na equipa e no esquema para a segunda parte. Retirou o central Di Fábio e o apagado Peña e apostou em Pedro Moreira e Pires, passando a equipa a jogar em 4x4x2. Elias recuou para o centro da defesa, com Jumisse e Pedro Moreira no miolo. Candeias e Ivanildo continuaram nas alas, no apoio a Pelembe (mais recuado) e Pires.



A vontade dos jogadores do Portimonense em mudar o rumo do jogo foi mais vincada, mas a Naval continuava a ser perigosa. Previtali, aos 55 e 57 minutos, foi perdulário.



O Portimonense também melhorou, com Pelembe mais apoiado no ataque e a encontrar mais espaços para visar a baliza de Salin, pecando apenas na pontaria, como sucedeu aos 60 e 62 minutos. A qualidade do jogo aumentou e o perigo passou a rondar as duas balizas, com a falta de pontaria a obstar a que o resultado sofresse alteração, várias foram as oportunidades de golo esbanjadas pelos dois conjuntos. Venceu a Naval, com a primeira parte a ditar a diferença entre os dois conjuntos.

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