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Bolívia quer ser Edivaldo

De agora em diante, quer ser Edivaldo. Desde Julho de 2008, quando aterrou em Portugal para "ajudar a Naval", era Bolívia, nome que os adeptos se habituaram a ver inscrito na camisola 11 do clube da Figueira da Foz, mas a partir desta nova temporada quer que prevaleça o nome de baptismo - Edivaldo Rojas Hermoza, nascido há 24 anos em Cuiabá, no Brasil. O apelido que se associou ao goleador traduz a forte ligação à Bolívia. De lá são naturais a mãe e a família, composta por cinco irmãs e um irmão, que habitam na "bonita cidade de Santa Cruz". "As minhas cinco irmãs são todas licenciadas, em Farmácia e em Direito" conta, orgulhoso, Edivaldo, que quer, com esta mudança de nome profissional, reforçar esses laços: "Por causa da minha mãe, tenho dupla nacionalidade e, se quero ser convocado pela selecção da Bolívia, não faz sentido persistir com um nome igual ao do país que sonho representar." Jogador felino e polivalente, que actua nas alas, faz bem a posição 10 e chegou à Naval com o rótulo de avançado. Na altura, prometeu marcar dez golos, mas ainda não conseguiu alcançar tal meta. No entanto, não desiste e até renova o compromisso; garante que há-de chegar à dezena: "Vou cumprir. A minha meta é essa, trabalho para ajudar a Naval." Esta época, diz, numa análise aos primeiros tempos de trabalho, a equipa "apresenta qualidade" que, em campo, surge sustentada por uma "boa circulação da bola", o que se traduz num conjunto "forte no contra-ataque". O próximo passo, para Edivaldo, é " ser titular", e o jogador confessa que está ansioso. "Espero uma oportunidade e, quando aparecer, vou agarrá-la", assegura quem festejou anteontem, no Estádio Algarve, a primeira vitória no campeonato, frente ao Portimonense. A mulher e a filha estavam na bancada a apoiá-lo, rumo a uma época que mais uma vez arranca recheada de ambição. Só mesmo o nome mudou. 

Fonte: O Jogo

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