| Médio faz um balanço positivo da pré-temporada, confia que o grupo de trabalho está no bom caminho e fala de diferenças tácticas e do seu papel de tradutor |  |
O que há em comum entre Nicolas Godemèche e Archibald Haddock? Ambos ostentam o estatuto de capitão e ambos falam francês. O dono da preciosa braçadeira da Naval já os amantes do futebol conhecem, agora estarão a pensar quem é o capitão Archibald Haddock? Pois bem, é um dos parceiros de Tintim nas suas aventuras criadas pelo quadrinista belga Hergé.
O francês é outro ponto comum entre ambos e as comparações ficam por aí. Capitão Haddock era um oficial do mar, trapalhão e distraído, algo que Godemèche não é.
O trinco francês é uma das referências do meio campo figueirense e parte para a quarta temporada na Figueira da Foz com a “braçadeira” no braço esquerdo.
“As Aventuras de Tintim” envolviam sempre mais perigo, mas eram passada no mágico mundo da banda desenhada. A aventuras da Naval já começaram no início de Julho, mas os jogos a “doer” ainda não fizeram parte dessas façanhas. O balanço é, contudo, positivo.
«O grupo está bem. Importante, para além das vitórias, é o grupo corresponder bem às ideias do novo treinador e isso tem acontecido», frisou Nicolas Godemèche.
O 25 navalista lembra que «as ideias» de Zvunka «são novas, mas todos estão a dar 100 por cento para se adaptarem e dentro do campo nota-se que estamos todos a lutar pelo mesmo. Se continuarmos todos a trabalhar assim estamos no bom caminho», acredita o médio.
Comparar treinadores é sempre complicado para os jogadores e Godemèche refugia-se no habitual: «São treinadores diferentes e cada um tem as suas ideias».
Com Augusto Inácio no comando «fizemos uma boa época», agora a “página virou”, qual livro de BD, mas as metas mantêm-se e com ambição acrescida: «trabalhamos com a manutenção em mente, mas claro que vamos tentar fazer igual ou melhor do que no ano passado».
A entrada de Victor Zvunka na Naval alterou o esquema táctico, com o 4x2x3x1 do técnico gaulês a contemplar dois médios defensivos.
«O esquema deste ano é um pouco diferente. Invertemos o triângulo no meio campo, mas as minhas funções são praticamente as mesmas.
O Alex está ao meu lado e há uma complementaridade que ainda estamos a aperfeiçoar, tal como temos de fazer com o Hugo Machado, no meio, ou com os laterais quando sobem», explicou.
Grupo fácil de capitanear
O francês é outro ponto comum entre ambos e as comparações ficam por aí. Capitão Haddock era um oficial do mar, trapalhão e distraído, algo que Godemèche não é.
O trinco francês é uma das referências do meio campo figueirense e parte para a quarta temporada na Figueira da Foz com a “braçadeira” no braço esquerdo.
“As Aventuras de Tintim” envolviam sempre mais perigo, mas eram passada no mágico mundo da banda desenhada. A aventuras da Naval já começaram no início de Julho, mas os jogos a “doer” ainda não fizeram parte dessas façanhas. O balanço é, contudo, positivo.
«O grupo está bem. Importante, para além das vitórias, é o grupo corresponder bem às ideias do novo treinador e isso tem acontecido», frisou Nicolas Godemèche.
O 25 navalista lembra que «as ideias» de Zvunka «são novas, mas todos estão a dar 100 por cento para se adaptarem e dentro do campo nota-se que estamos todos a lutar pelo mesmo. Se continuarmos todos a trabalhar assim estamos no bom caminho», acredita o médio.
Comparar treinadores é sempre complicado para os jogadores e Godemèche refugia-se no habitual: «São treinadores diferentes e cada um tem as suas ideias».
Com Augusto Inácio no comando «fizemos uma boa época», agora a “página virou”, qual livro de BD, mas as metas mantêm-se e com ambição acrescida: «trabalhamos com a manutenção em mente, mas claro que vamos tentar fazer igual ou melhor do que no ano passado».
A entrada de Victor Zvunka na Naval alterou o esquema táctico, com o 4x2x3x1 do técnico gaulês a contemplar dois médios defensivos.
«O esquema deste ano é um pouco diferente. Invertemos o triângulo no meio campo, mas as minhas funções são praticamente as mesmas.
O Alex está ao meu lado e há uma complementaridade que ainda estamos a aperfeiçoar, tal como temos de fazer com o Hugo Machado, no meio, ou com os laterais quando sobem», explicou.
Grupo fácil de capitanear
Fazendo novamente um paralelismo entre Haddock e Godemèche, parece que o médio terá uma missão mais fácil enquanto “capitão” do que a personagem criada por Hergé, até porque o “mar navalista” não levanta “grandes ondas”. «Neste grupo é muito fácil ser-se capitão.
No início da época disse que não sabia se era eu ou outro o capitão. Agora sou eu, mas não acredito que ninguém vai mudar de comportamento por causa disso», afiançou.
Curiosamente, no plantel da Naval não há muitas nacionalidades diferentes: portugueses, brasileiros ou franceses. Assim sendo, o português e o francês são as “línguas oficiais” e ambas são bem dominadas pelo capitão Godemèche pelo que muitas vezes serve ainda de “tradutor”. «No ano passado estava no sentido inverso e traduzia do treinador português para os colegas franceses, agora isso mudou, traduzo do treinador francês para os colegas portugueses. Mas a linguagem do futebol é universal e muitos nem precisam de ajuda na tradução para perceber o que o treinador quer», disse.
A fase de adaptação difere de jogador para jogador, todavia «penso que estão adaptados». Godemèche lembra que «os franceses já tinham aqui colegas da mesma nacionalidade, tal como os brasileiros e tudo isso ajuda a que a adaptação se faça rapidamente», frisa o médio que, quando chegou à Naval (2007/08), não tinha qualquer francês no elenco para essa preciosa ajuda.
Agora resta que a época corra bem ao emblema da Figueira da Foz para que o capitão Nicolas Godemèche, não tenha de recorrer a frases como “raios e coriscos” ou “com mil milhões de macacos” que ficaram célebres através de capitão Archibald Haddock.
Fonte: Diário de Coimbra
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