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Bolívia deixa cair alcunha em nome da selecção

Avançado quer passar a ser conhecido pelo nome de baptismo: Edivaldo

Causou alguma estranheza, na apresentação da Naval para a nova época, a presença de um nome novo na lista de jogadores do plantel: Edivaldo. Os mais incautos pensaram que se trataria de algum júnior mas o equívoco desfez-se em seguida, tratava-se de Bolívia. O avançado brasileiro, cujo nome é Edivaldo Rojas Hermoza decidiu deixar cair a alcunha em nome do sonho de representar a selecção do nosso conhecido Erwin Sanchez.
«Em princípio devo conseguir a nacionalidade boliviana até ao final do ano e, caso venha a representar a selecção não faz muito sentido dizer Bolívia convoca Bolívia [sorrisos], por isso agora quero ser conhecido por Edivaldo, quando muito Edivaldo Bolívia numa fase inicial até ficar só Edivaldo», explica ao Maisfutebol o avançado figueirense.
A ligação de Edivaldo à Bolívia vem da mãe, natural daquele país, mas também do facto de lá ter vivido, com os pais, dos dois aos 14 anos, mantendo-se posteriormente no Brasil - daí a alcunha - , mas na fronteira, o que o tornou bilingue e até um pouco dividido na altura de escolher uma das duas culturas: «Passei mais tempo no Brasil, mas a minha infância foi toda na Bolívia. Sou profissional e esta é uma grande oportunidade para mim que não devo desperdiçar.»
Apesar da saída de Sanchez da selecção boliviana, com quem Edivaldo tinha mais contacto - chegaram a pedir-lhe para treinar com a equipa quando tinha 17 anos -, o jogador da Naval tem esperança de ser chamado e até enviou um dvd com os seus melhores momentos para a federação, esperando por uma resposta positiva.
A propósito, Edivaldo é mesmo com i ao contrário daquilo que figura no seu passaporte (Edvaldo), devido a um erro tipográfico, que pretende corrigir um dia... quando tiver tempo para fazer uma longa viagem. «Preciso de ir até Mato Grosso, de onde sou natural, no norte do Brasil, mas, agora, resido no Paraná, no sul do país», justifica.

Soube do adeus do Brasil no autocarro
 
São as vicissitudes de um profissional de futebol. Enquanto o Brasil jogava lá na África do Sul os quartos-de-final do Mundial diante da Holanda, a equipa da Naval, onde os brasileiros abundam (são oito), estava em trânsito desde a Figueira para Cantanhede para mais um treino.
Sem grandes alternativas, a solução foi ir acompanhando o relato pelo rádio do telemóvel de Daniel Cruz, mas a ansiedade foi mais do que muita. «Só tínhamos acesso à descrição dos lances, mas é muito diferente de estarmos a ver. Os golos, o Filipe Melo expulso... que sofrimento», afirmou, visivelmente desiludido.

Fonte: Mais Futebol

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