Naval - Nem só navalistas fizeram festa
Alvalade a festejar e Fábio Júnior a marcar
Inácio ganhou (0-1), no regresso a Alvalade. Fábio Júnior foi a figura do jogo, para alegria de todos os adeptos.
Dizia-se, antes do apito inicial, que este seria apenas um encontro para cumprir calendário. Porém, foi uma Naval motivada, no querer e no saber, aquela que, ontem, se deslocou até ao reino do Leão. Augusto Inácio regressou a Alvalade – onde se sagrou campeão nacional como treinador do Sporting, em 1999/2000, quebrando um jejum que já levava18 anos –, convencido a não facilitar. O técnico apostou no 5x3x2, repetindo a experiência da jornada anterior (0-4, na recepção ao Sp. Braga), com apenas uma excepção: desta vez, incluiu Bolívia no “onze” inicial, em substituição de Michel Simplício.
Mas não se pense – perante estes dados iniciais – que a equipa da Figueira da Foz revelou qualquer temor, ou sequer acanhamento, na abordagem ao jogo. E foi mesmo a Naval a entrar melhor na partida, beneficiando, provavelmente, de algum desacerto inicial dos locais. Com os seus sectores mais recuados, e (muito) povoados, capazes de resolver, com simplicidade e facilidade, todos e quaisquer problemas, eram também os visitantes capazes de chegar, através de contra-ataque, e com relativo perigo, junto da baliza de Rui Patrício. Desta forma, logo aos 2’, surgiu a primeira oportunidade de golo, para a Naval: Godeméche pressionou Grimi e Rui Patrício; o guarda-redes não conseguiu executar o alívio e Giuliano, com a baliza à sua mercê, atirou ao lado.
A Naval não mexeu, um milímetro, na estratégia pensada e exercitada para este jogo. Por isso, concedeu o domínio de jogo ao adversário, consciente das diferenças, a nível individual e colectivo, entre as duas formações. Os jogadores do Sporting corriam, assim como a bola, mas não criavam perigo. Miguel Veloso (15’) e Yannick (30’) atiraram torto; Peiser negou, sem grau de dificuldade, o golo a Liedson (24’) e João Moutinho (45’). Valeu o golo do FC Porto – já para outro campeonato –, para alegrar os pouco mais de 16 mil corações leoninos, presentes no estádio.
Nada se alterou, para a 2.ª parte. Nem equipas, nem posturas, nem sequer inspiração, ou, no caso do Sporting, a falta dela. Assim, não foi difícil à Naval segurar o ímpeto ofensivo do adversário e continuar a sair, com perigo, para rápidos contra-ataques – conduzidos, sem excepção, pelo endiabrado Fábio Júnior. Sem surpresas, os forasteiros chegaram à vantagem: jogada ao primeiro toque e Fábio Júnior (quem mais!) a finalizar de cabeça. Um golo muito festejado… é que o FC Porto (também) tinha marcado.
O Sporting tentou, é verdade. Yannick (68’) podia ter igualado; mas Godeméche (88’), até podia ter aumentado. A Naval ganhou, e bem. Todavia, pelas manifestações de alegria verificadas em Alvalade (ao longo dos 90’), a exibição e o campeonato parecem ter ficado dentro das melhores expectativas.
Fonte: Diário As Beiras
1 comentários:
Eu sabia,só falta a confirmação,ganhando à Académica na última jornada,(Sim,pq o Marítimo e Nacional não ganham os seus jogos)que esta equipa e este treinador ainda iam ter bons resultados até ao fim desta época.Escrevi no meu blogue.
Mas não me chamem de Zandinga nem de Mestre Alves?!
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