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A melhor temporada da história do clube

NAVAL


2009/2010 foi a melhor época de sempre na história da Naval, mesmo com a derrota amarga nas “meias” da Taça de Portugal. Na Liga, os figueirenses foram uma grande surpresa.

Foi a melhor época de sempre da formação navalista e sobre diversos aspectos. Somou a sua quinta participação consecutiva no mais elevado patamar do futebol nacional e diga-se que poucos clubes oriundos da Liga de Honra têm conseguido períodos de competição na Liga tão prolongados. Como tem sido habitual, o objectivo preconizado para a temporada era a manutenção. O campeonato não poderia ter começado de forma pior para a turma figueirense, que logo à 3.ª jornada. fez estalar o chicote e despediu Ulisses Morais. Inácio sucedeu a Ulisses e estreou-se à 5.ª jornada com o V. Setúbal, uma estreia frustrante, já que para além da derrota a equipa nessa jornada posicionou-se na última posição da tabela. A estrutura tremeu e Inácio foi peremptório na altura: “para atingirmos o nosso objectivo teremos de sofrer até ao fim”. Não foi bem assim até ao fim, mas houve sofrimento até à 23.ª jornada, altura em que a Naval atingiu os 29 pontos e ultrapassou a marca que todos julgariam ser a barreira da despromoção, 28 pontos.
Noutro plano, a Naval decidiu fazer novas apostas e retomar o mercado francês, um pouco em detrimento do brasileiro. Poderá parecer paradoxal criticar as escolhas feitas, exactamente quando os figueirenses fazem a melhor época de sempre, mas a verdade é que as apostas mostraram muito pouco. Inácio reorganizou a equipa de trás para a frente e surgiu Kerrouche. A Naval atingia o primeiro terço do campeonato entre os primeiros 10 da tabela.
A 2.ª volta foi de grande nível, fruto do grande momento entre as jornadas 19 e 23 e que colocou a equipa nos calcanhares da Europa. A Naval tinha a manutenção assegurada e os objectivos foram redefinidos para a conquista da melhor classificação de sempre, outro dos desideratos conseguidos.
Não fosse a “mancha” da Taça de Portugal e melhor teria sido impossível.

Por Rogério Neves

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