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Orestes quer valor justo

Finalmente, está de volta Orestes, aquele que, em 2006/07, deixou adeptos saudosos na Naval, a começar pelo presidente Aprígio Santos, e que mereceu atenção do Hansa Rostock (Alemanha), onde o polivalente defesa brasileiro passou as três últimas épocas. De regresso à Figueira da Foz, recuperou a importância na equipa. Com a experiência alemã a carreira "ganhou uma nova dimensão", disse, no dia da apresentação: "Gostamos sempre de voltar onde fomos bem tratados". No empate caseiro com o Olhanense, Orestes foi dos melhores em campo: correu pelo flanco direito como um ala, fez a assistência para o golo de Edivaldo e evitou um golo certo na baliza de Salin. "Não só eu como a equipa estamos em crescendo", comenta o capitão, e salienta: "Estamos em condições de enfrentar o adversário de igual para igual". A Naval está em último lugar, "cinco pontos é pouco" para a ambição do balneário. "Temos valor para mais", defende, na contagem decrescente para o jogo na Luz, com o campeão Benfica: "No futebol não se escolhe, as coisas acontecem. Vem na hora certa, vamos a jogo. Quando se joga contra equipas grandes, o grau de dificuldade aumenta", avisa, e para, combater esse ritmo, "tem de aumentar a concentração": "Temos de estar unidos, apostar tudo no colectivo". Orestes é quem mais adversários conhece. "Joguei com o Weldon no Santos, em 2001; em 2002/03 , no Belenenses de Marinho Peres e Manuel José, estava o Rúben Amorim", recorda. Rival dos tempos dos juvenis da Portuguesa Santista, nos "jogos renhidos" com a Juventus de São Paulo era o actual capitão do Benfica, Luisão, amanhã impedido de jogar por cumprir castigo.

Fonte: O Jogo

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