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Naval-Estoril, 2-2 (crónica)

Era a oportunidade de ouro para a Naval voltar às vitórias em casa, onde não ganha há mais de 10 meses, mas vai ficar para outra oportunidade. A equipa da Figueira ainda esteve em vantagem, por 2-0, só que permitiu a remontada ao adversário e, com isso, ambas as equipas dizem praticamente adeus à prova.

Não é que ela interessasse muito a qualquer dos lados, mas uma vitória para os locais teria sido um excelente tónico para o jogo de sábado, novamente em casa, diante do Portimonense.Paciência.

A Naval não podia desejar melhor início de jogo. Com apenas um titular no onze, Carlitos, a equipa revelava dificuldades em penetrar na defesa «canarinha» mas Hugo Machado foi o «desbloqueador» de serviço, com uma assistência para o golo inaugural de Previtali, e um livre superiormente convertido que parecia encaminhar o resultado para a goleada. Afinal, tinha decorrido apenas um quarto-de-hora de jogo...

Em evidência, estava a eficácia revelada pelos donos da casa, com dois golos obtidos nos dois primeiros remates à baliza de Vagner. No banco, Mozer sorria. Mas por pouco tempo. O Estoril chegou ao empate com aparente facilidade, através de dois lances de bola parada, com o estreante Bruno Jorge em destaque... pela negativa.

Primeiro comete a grande penalidade sobre Clodoaldo que o próprio se encarregaria de converter e, pouco depois, mal colocado, não evita o empate novamente num livre, de Vinícius Reche. Tudo voltava ao mesmo e, na segunda parte, o técnico figueirense via-se obrigado a ter de colocar os «pesos-pesados» em campo para evitar dissabores.

Edivaldo e Marinho avançaram para o terreno de jogo mas, na segunda parte, não houve nem eficácia, nem inspiração. E quando Hugo Machado e Clodoaldo, os dois jogadores mais influentes da partida, deixaram o terreno de jogo, então, o empate ficou sentenciado, mesmo se Godemèche ainda atirou escandalosamente por cima, na melhor oportunidade dos figueirenses. Para estreia de Mozer em casa, podia ter sido bem melhor...

Ficha de Jogo:

Estádio: José Bento Pessoa, na Figueira da Foz.
Árbitro: Hélder Malheiro (Lisboa), auxiliado por Ricardo Santos e Hernâni Fernandes.
Quarto árbitro: Nuno Pereira.

NAVAL: Bruno Jorge; Carlitos, Lupède, Rogério Conceição e Camora; Godinho; Giuliano (Edivaldo, 68 minutos) e Hugo Machado (Godemèche, 77); João Pedro, Previtali e Simplício (Marinho, 69).
Suplentes não utilizados: Salin, Gomis, João Real e Daniel Cruz.
Treinador: Carlos Mozer.

ESTORIL: Vagner; Bruno Nascimento, Tiago Bernardi (Luciano Bebé, 62), Lameirão e Murilo Ceará; Steven Vitória; Erick (João Coimbra, 46), Nelsinho e Vinicius Reche; Tony Taylor e Clodoaldo.
Suplentes não utilizados: Mário Matos, Jefferson, Filipe da Costa e Alex Afonso.
Treinador: Vinícius Eutrópio

Ao intervalo: 2-2.
Marcadores: Previtali (10), Hugo Machado (15), Clodoaldo (22, g.p.)e Vinícius Reche (38).
Disciplina: cartão amarelo para Bruno Jorge(21).

Fonte: Mais Futebol



João Pedro (Naval): «Empate não nos belisca em nada»

João Pedro, jogador da Naval, no final do empate, na Figueira, com o Estoril, em jogo a contar para a segunda jornada da terceira fase da Taça da Liga, grupo D:

«Foi um jogo bem conseguido na nossa parte, com um volume de jogo ofensivo muito grande. Entrámos bem, a pressionar, sem os deixar pensar, e fizemos dois golos. Depois, recuámos um bocadinho e foi ai que conseguiram chegar ao empate, mas continuámos a lutar e criar oportunidades. Todos os jogos são importantes e as vitórias, que dão confiança, ainda mais, mas este empate não nos vai beliscar em nada. Estamos satisfeitos com aquilo que produzimos durante a partida.»

Fonte: Mais Futebol


Mozer viu comportamento brilhante

Carlos Mozer (Naval):

«Lições? Sim, tirámos muitas e boas. Tudo aquilo que a Naval fez dá indicação de que os jogadores estão a compreender o que se pede e a cumprir à risca o plano de jogo. Não era o resultado que esperava. O primeiro golo deles foi precedido de fora-de-jogo. Ai, muda um bocadinho o jogo, mas a Naval foi muito mais equipa, pressionou muito mais, tomou conta do jogo, e teve inúmeras ocasiões para marcar. Faltou apenas uma eficácia maior na finalização. Só na segunda parte é que o Estoril nos criou algumas dificuldades, nos primeiros cinco minutos, mas conseguimos voltar a equilibrar e regressámos ao jogo que havíamos feito na primeira parte. Agora, fica difícil para passarmos à próxima fase, mas fizemos tudo ganhar este encontro. Estamos num plano de evolução, estamos a melhorar, hoje houve uma mudança grande na equipa mas os jogadores tiveram um comportamento brilhante. Portimonense? É outro jogo, para buscar os três pontos, e vamos ser determinados como fomos hoje.»

Fonte: Mais Futebol 

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