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Mozer faz Godemèche sentir-se pequenino outra vez

Médio francês era apanha-bolas quando o brasileiro jogava no Marselha 

 O futebol é fértil em reencontros. Alguns mais comuns outros mais improváveis. O passar do tempo ou a distância pode separar as pessoas mas depois há aqueles acasos do destino que voltam a reaproximá-las, de forma inesperada. Aconteceu um pouco disto a Godemèche, médio da Naval. O francês terá sido, por certo, um dos jogadores mais felizes do clube mal soube que iria ter como treinador Carlos Mozer.

A ligação entre o jogador e o agora técnico dos figueirenses não é fácil de descortinar. Tem mais de 15 anos e remonta aos tempos em que o antigo central era uma das estrelas de um Marselha em ascensão na Europa do futebol. Quanto a Godemèche, estava a dar os primeiros pontapés na bola, precisamente nas escolinhas do clube do sul de França.

«Eu jogava lá nessa altura e era apanha-bolas nos jogos dos seniores. Para mim, Mozer faz-me pensar no Papin, no Waddle¿ É um dos jogadores que marcou a história do Marselha. É um prazer acolhê-lo e é interessante conhecer alguém que desejámos tanto conhecer quando éramos pequenos. Não é todos os dias que isso acontece», desvenda o camisola 25 navalista, em declarações ao site Blogolo.

O desfiar de memórias é inevitável e as saudades de uma época marcante, numa altura em que o francês começava a ter os primeiros ídolos. «Com Mozer, tenho a impressão de voltar a mergulhar na minha infância», recorda, deliciado, o médio do clube da Figueira. 


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