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Hugo Machado e Jonathas apresentados


PORTUGUÊS REGRESSA DEPOIS DE 4 ANOS DE AUSÊNCIA DOS RELVADOS NACIONAIS 

Hugo Machado e Jonathas foram apresentados esta terça-feira pela Naval, prometendo ajudar na consolidação da equipa no patamar máximo do futebol nacional. Após quatro anos de ausência dos relvados nacionais - três no Chipre e um no Azerbaijão -, Hugo Machado, médio formado nas escolas do Sporting, quer relançar a sua carreira em Portugal.

"Quando recebi o convite não olhei para trás, queria ter vindo em Janeiro, mas o Standard não o permitiu. Desejava muito este regresso, queria essencialmente estar perto do meu filho", vincou o agora jogador navalista, que assinou por duas temporadas.

"Espero relançar a minha carreira no futebol nacional. Sou um tecnicista, gosto de ter a bola, de jogar e fazer jogar os meus companheiros.

Também gosto de marcar, tenho feito 5 a 6 golos por época, alguns em sequência de lances de bola parada", disse. Quanto ao facto de ir trabalhar pela primeira vez com um treinador francês, o jogador, lançado no Sporting pelo romeno Laszlo Bolloni, adianta ser uma questão de "adaptação e assimilação de métodos". Por sua vez, o defesa brasileiro Jonathas, de 25 anos, "abraça" a sua primeira aventura fora do Brasil, vinculando-se à Naval por três temporadas.
"Quem quer vencer tem de olhar em frente e julgo que vir para Portugal é um passo em frente na minha carreira", salientou o polivalente jogador, que alinha em várias posições como central, trinco e lateral esquerdo. Caraterizando-se como jogador de "boa técnica e rápido a executar", Jonathas espera adaptar-se bem ao futebol português, que "é muito rápido" e dá "pouco espaço".

"Não tenho uma posição que diga que goste mais, deixo essa decisão para o treinador. Quero ajudar e o técnico saberá onde é o melhor sítio", referiu. O compatriota Juan é a sua referência como jogador, todavia confessa que em Portugal os nomes de Luisão e Liedson são referência para qualquer brasileiro.

Quanto a objetivos, definiu "contribuir decisivamente para que a Naval atinja ou ultrapasse mesmo os que já estão definidos" e pediu aos compatriotas uma ajuda para a sua adaptação.



Mãe na camisola e o filho no braço

Ir mais longe é a meta que a Naval se coloca nesta temporada, e a mensagem penetrou no balneário ainda antes do início dos trabalhos de campo.

Esse é o desejo comum ao polivalente Jonathas, 25 anos (1,88 m, 79 kg), ex-Pelotas (Brasil), e Hugo Machado, 27 anos (1,75 m, 70 kg), duas das sete caras novas de um plantel que continua à espera de um ponta-de-lança - a SAD prossegue as negociações para preencher esta lacuna num dos grupos que mais rapidamente ganhou forma no campeonato principal.

Estreante em Portugal, Jonathas está pronto para jogar onde Victor Zvunka quiser - pode ser central, lateral-esquerdo ou trinco - e terá a camisola 62. "Representa o ano de nascimento da minha mãe", explicou, com esperança numa adaptação rápida ao clube onde reencontra o amigo Giuliano.

Com contrato até 2013, espera "o melhor possível desta primeira vez fora do Brasil".

Hugo Machado já escolheu: usará o número 37, "o mesmo da estreia na equipa principal do Sporting", com Laszlo Boloni.

A partir de Alvalade, onde se formou, fez-se andarilho e passou os últimos anos no estrangeiro. "Sem trabalho, nada se consegue", diz quem esteve em Chipre, no Azerbaijão e trocou o Standard de Sumgayit pela Naval para "relançar a carreira" e poder "estar junto do filho", cujo nome tem tatuado num braço."



Fonte: Record
e O Jogo

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