Vencer as contrariedades invocando a união do colectivo
Não se pode dizer que tenha sido uma semana tranquila, aquela que serviu de preparação para o encontro desta tarde.
As muitas lesões e ausências no plantel figueirense fizeram com que o trabalho do técnico Ulisses Morais tenha sido dificultado.
Apesar das contrariedades, o treinador mostra-se confiante de que «elas não interfiram na confiança e tranquilidade» dos jogadores navalistas. «O adversário é difícil por excelência, mas continuamos a acreditar no valor que temos, o que nos confere condições para lutar pela vitória».
Duas derrotas consecutivas, em Paços de Ferreira, para a Taça de Portugal, e no Funchal, frente ao Marítimo, é sinónimo de que a equipa de Ulisses Morais quererá, rapidamente, regressar aos bons resultados.
A verdade é que jogar frente ao Nacional confere grandes dificuldades ao jogo de hoje, pelo que no seio navalista todos sabem das barreiras que têm de ser superadas, a começar pelo treinador: «Estamos conscientes de que o adversário é uma das melhores equipas do campeonato», refere Ulisses, sublinhando a «boa organização e excelente capacidade técnica de jogadores excelentes e muito bem orientados» frisa o treinador dos “verde e brancos”.
Muitas vezes se refere de que é nas horas de maiores dificuldades que se vê a união das equipas. Ulisses Morais “embarca” pelo mesmo pensamento, na análise a esta desafio contra a equipa insular. «Estou convencido de que a equipa está unida e coesa», ressalva o técnico. «Estes momentos de contrariedade contribuem para fazer crescer a nossa capacidade de superação», afirma.
Sem poder contar com o goleador Marcelinho, que continua ausente dos treinos da equipa, nenhum dos casos pendentes conseguiu recuperar a tempo deste encontro. Casos de Rannow e Lazaroni, mas também Godeméche que, apesar de convocado, não estará nas condições suficientes para alinhar frente ao Nacional. Estas ausências motivaram a chamada, pela primeira vez, do reforço Camora para a lista de convocados. Baradji é outro regresso notado, já que o nome do francês não figurava na lista de opções de um jogo desde o dérbi com a Naval, no início de Janeiro. De fora por opção apenas ficou o guarda-redes Bruno e o jovem João Ribeiro – ainda a treinar à parte do grupo de trabalho - e por castigo o lateral esquerdo Daniel Cruz.
Insulares na máxima força
O Nacional da Madeira desloca-se na sua máxima força à Figueira da Foz. Todo o plantel está à disposição do treinador Manuel Machado, à excepção do brasileiro Juninho, alvo de processo disciplinar e que poderá ver inclusivamente ver o seu contrato rescindido por justa causa.
Manuel Machado chamou 18 jogadores para esta partida, deixando de fora o defesa João Aurélio e o avançado Duj Cope, que também foram chamados na última partida, no empate caseiro (0-0) ante o Leixões.
Fonte: Diário de Coimbra
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