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Godeméche ainda não sabe se vai ser operado

Indefinição quanto à situação do futebolista

Godemèche lesionou-se com gravidade no decorrer do jogo com o Marítimo. Ontem de manhã, o jogador teve alta da Unidade Hospitalar do Funchal e viajou para Lisboa, onde chegou cerca das 16H00. O francês seguiu para Coimbra, onde era aguardado por uma equipa de cirurgia maxilo-facial do Hospital dos Covões.
Pedro Santos, responsável clínico navalista, faz a cronologia dos factos relativos à lesão, adiantando que, “ainda não estava decorrida meia-hora de jogo quando o jogador foi vítima de lance violento [cotovelada] por parte de um adversário”. O médico acrescenta que Godemèche ainda “tentou voltar ao jogo, mas foi decidida de imediato a sua substituição. Pedro Santos adianta ainda que, “como apresentava diplopia [conhecida como visão dupla], foi transportado para o hospital, onde foi submetido a TAC cranioencefálica e da órbita do globo ocular esquerdo”.
Depois dos exames, o relatório apontou para uma “fratura da órbita esquerda, com alterações de visão e diplopia do olho esquerdo e cefaleias de traumatismo”, obrigando Godemèche a ficar internado no Hospital Nélio Mendonça, no Funchal. À tarde, já em Coimbra, o jogador repetiu a TAC, que confirmou o primeiro diagnóstico, com o francês a ser autorizado a ir para casa, mas obrigado a repouso absoluto e vigilância. Na quinta-feira, o jogador é novamente avaliado pela equipa de maxilo-facial dos Covões, para determinar se é necessária intervenção cirúrgica, uma vez que, para já, o quadro de processo inflamatório não permite decisões. No entanto, existe já uma certeza: com operação ou não, Godemèche fica fora dos relvados três semanas.
Já no caso de Orestes, é prematuro qualquer diagnóstico, já que o jogador aguarda as próximas 48 horas para ser submetido a exames complementares, para conhecer a real extensão da lesão.
Pedro Santos lamenta a situação dos dois jogadores e aponta culpas, já que as lesões surgiram “face à passividade da equipa de arbitragem, que permitiu lances que vão muito além da virilidade, direi mesmo de violência”, frisa.

Fonte: As Beiras



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