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Naval arrolou ex-dirigente da Académica no caso João Ribeiro


A Naval arrolou o ex-vice-presidente da Académica para o futebol, Jorge Alexandre, como testemunha no processo relativo à transferência de João Ribeiro para o clube de Coimbra, apurou o Maisfutebol. O caso está nas mãos da Comissão Arbitral Paritária que irá decidir se houve intenção fraudulenta dos estudantes na contratação do ex-jogador do clube da Figueira da Foz.

O emblema liderado por Aprígio Santos entende que o ex-dirigente - demitiu-se em Junho, alegando divergências com o presidente na escolha de Rogério Gonçalves para treinador - , pelo cargo que ocupava, teve um papel determinante neste «dossier», razão pelo qual decidiu solicitar o seu depoimento.

Recorde-se que os navalistas reclamam o pagamento de 300 mil euros a título de direitos de promoção do atleta, de acordo com os regulamentos, mas a Briosa entende não ter qualquer verba a desembolsar na medida em que o jovem extremo foi emprestado por um clube da II Divisão do Chipre, o Frenaros FC 2000.

A Lei apenas permite que o jogador regresse ao país de origem passado um ano, o que não se verifica neste caso já que João Ribeiro terminou contrato com os figueirenses na época passada e foi inscrito pela Académica a 31 de Agosto.

A defesa da Naval baseia-se no conteúdo do artigo 41, do Capítulo III (Compensação pela Formação ou Promoção), do Contrato Colectivo de Trabalho dos Jogadores Profissionais de Futebol. Nessa cláusula estabelece-se, por exemplo, que é considerado «intenção fraudulenta» caso «o contrato de trabalho desportivo celebrado com clube estrangeiro cessar antes que haja decorrido uma época sobre a sua celebração, salvo no caso de rescisão com justa causa pelo jogador.»

Em suma, defende a Naval, «o direito à compensação do clube de procedência mantém-se se o jogador, incluído na lista de compensação [foi o caso], celebrar compromisso desportivo como amador ou contrato de trabalho desportivo com clube estrangeiro com o propósito de iludir esse direito.»

Fonte:tvi24

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