Ficha do Jogo
Jogo no Estádio Municipal José Bento Pessoa na Figueira da Foz
Naval - Leixões, 1-0
Intervalo: 0-0
- Marcador:
1-0, Kerrouche, 53 minutos
Equipas:
- Naval: Peiser, Carlitos, Gómis, Diego, Camora, Lazaroni, Alex Hauw (Baradji 83), Godemèche, Michel Simplício (Bolívia 63), Kerrouche ( Tandia 74) e Marinho
(Suplentes: Jorge Batista, Lupède, Davide, Bolívia, Baradji, Tandia e Zé Mário)
- Leixões: Diego, Sony, Nuno Silva, Joel, Nelson (Braga 54), Wenio, Caué, Hugo Morais, José Manuel, Léo (Cong Vinh 64) e Tiago Cintra (Pouga 61).
(Suplentes: Berger, Tucker, Gallo, Braga, Fábio Espinho, Pouga e Cong Vinh)
Árbitro: André Gralha, Santarém
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Joel (25, 90+4), Nelson (45+1), Léo (54), Nuno Silva (73). Cartão Vermelho para Joel (90+4), por acumulação
Assistência: 1024 Espectadores.
Resumo
highlights - MyVideo
Um golo de Kerrouche marcado ao minuto 53 garantiu a vitória da Naval sobre o Leixões, na 9.ª jornada da Liga Sagres, que desta forma manteve a tradição de nunca ter perdido oficialmente com o Leixões.
Foi o nono confronto entre os dois emblemas, sete vitórias e dois empates favoráveis à turma da Figueira da Foz, que continua a ser a "besta-negra" do emblema do Mar.
Com este triunfo a Naval ascendeu provisoriamente ao 9.º lugar da tabela, com 10 pontos.
Augusto Inácio prescindiu de Daniel Cruz (defesa) permutando-o por Michel Simplício (avançado), obrigando Camora a recuar para lateral esquerdo.
José Mota, por sua vez, lançou Léo no ataque, no lugar que na partida anterior pertencera a Pouga. Laranjeiro e Tucker foram preteridos por Sonny e Joel.
O encaixe das duas equipas foi fácil e rápido. Os figueirenses entraram com boa dinâmica ofensiva tendo no decurso dos primeiros 15 minutos feito três remates e conquistado quatro pontapés e canto.
A partir do minuto 20 o Leixões conseguiu equilibrar a as operações ficando a partida, repartida com as duas equipas a procurarem o golo.
Oito minutos após o recomeço Kerrouche inaugurou o marcador, concluindo com competência um remate deficiente de Godemèche.
Em desvantagem, José Mota não hesitou e no espaço de uma dezena de minutos esgotou as suas opções de banco permutando Nelson, Tiago Cintra e Leo por Braga, Pouga e Cong Vinh.
A partida ganha nova dinâmica com os homens do Mar a correrem atrás do prejuízo, Pouga teve nos pés a primeira oportunidade de golo da sua equipa. Peiser, primeiro, e Gómis, a seguir, limparam a zona.
O Leixões pressionava para chegar ao empate e, ao minuto 90, o guardião figueirense assinou a defesa da tarde, evitando um auto-golo (Tandia) e garantindo ali a terceira vitória da Naval na presente edição da Liga.
Destaques da Naval
Kerrouche
Pé ante pé, ou melhor, golo após golo, o avançado franco-argelino vai olhando para cima lista de marcadores e, com cinco remates certeiros, alcançou, para já, o leiriense Carlão no terceiro posto dos jogadores com melhor pontaria. A verdade é que não fez um jogo de encher o olho, longe disso, mas valeu-lhe a eficácia: um só remate bastou para dar mais três pontos à equipa.
Carlitos
Não se esqueceu das rotinas como extremo-direito e, com a fraca oposição de Nélson, foi o primeiro a empurrar a equipa para a frente em combinações com Marinho ou em lances individuais que chegaram a semear o pânico na defensiva forasteira.
Marinho
Tal como Carlitos, dinamizou o lado direito do ataque figueirense imprimindo-lhe aquela velocidade que faz toda a diferença. Também tentou o golo, mas foi a rasgar a defesa leixonense que mais se destacou. Foi levado em ombros no final da partida pelo colega Diego Ângelo, em sinal de agradecimento pelo que fez durante os 90 minutos.
Gomis
Está a conseguir impor-se na Figueira e terá feito, este sábado, o melhor jogo em Portugal. Seguro e autoritário, foi tremendamente eficaz no jogo aéreo e deu segurança aos colegas de sector.
Reportagem
Inácio diz que a equipa não merecia sofrer
«Acho que, dentro condições do relvado, fizemos um bom jogo, Se calhar, foi o melhor jogo que fizemos em termos de entrega e atitude. Tentámos jogar futebol. Aliás, só houve uma equipa que tentou fazer golos, enquanto o Leixões procurou jogar no erro. Basta ver quantas defesas fez o nosso guarda-redes. Para mim, é uma vitória que peca por escassa e não merecíamos sofrer até ao fim. Não gosto de comentar as opiniões dos colegas, mas vejam quantos amarelos houve e quantas assistências houve aos nossos atletas, provocadas, se calhar, pelo facto de os jogadores do Leixões estarem nervosos. Tivemos vários lesionados devido a entradas agressivas deles, mas soubemos suportar isso e sofrer para ganhar. Só para dar alguns exemplos: o Godemèche poderá ter de fazer uma radiografia ao nariz, o Marinho sofreu um golpe numa perna, e tive de substituir o Kerrouche, que ficou indisposto.»
Marinho, jogador da Naval, no final da vitória, por 1-0, sobre o Leixões:
«É óbvio que todas as vitórias são importantes e nos lançam no bom caminho. Esta é mais uma e espero que continuemos, sabendo que o campeonato é longo e difícil. Foi uma resposta que nós, grupo, precisávamos e sentíamos que tínhamos de dar. Sentíamo-nos injustiçados. Somos um grupo guerreiro e este jogo provou isso. Se calhar, não éramos tão maus quando estávamos abaixo da linha de água, nem nos podemos iludir com uma vitória, só porque nos faz subir vários lugares na tabela.»
Fonte: O Jogo&Mais Futebol
01 novembro 2009
Naval 1 - Leixões 0 (9ª jornada)
Publicada por
hugo afonso
01 novembro 2009 | Publicada por hugo afonso à(s) 1.11.09
Etiquetas: Futebol Profissional
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário