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V. Setúbal-Naval, 0-1 (crónica)


O triunfo figueirense no Bonfim , valeu pela primeira parte, num jogo em que a Naval foi igual a si própria.

Os figueirenses cedo mostraram ao que vinham. Mais tranquilos na tabela, foi assim que se apresentaram frente ao Vitória. Bom início, com a equipa a saber rodar a bola entre os sectores. Os do Sado ficavam na expectativa, o que era, claramente, um exagero, mesmo para quem sente que está quase encostado às cordas.

Mesmo que a equipa de Ulisses Morais não conseguisse acertar os pontapés, sentia-se que a Naval estava mais próxima do golo. Antes de Marinho o fazer, Bruno Gama teve ocasião para colocar o V. Setúbal em vantagem.

Mas até um dos melhores jogadores sadinos parece tremer na hora de atirar para as redes contrárias. Já Marinho não teve problemas e bateu Milojevic ao minuto 19.

A vantagem navalista mostrava o que se passava no relvado. Os figueirenses eram inteligentes na gestão do encontro, ora rodando a bola, ora lançando os extremos em profundidade. Estive Davide em melhor dia e Janício tinha saído da primeira parte com as orelhas a arder: deu sempre demasiado espaço nas costas.

É certo que o Vitória teve uma bola no ferro e a melhor ocasião do primeiro tempo. Regula tinha acabado de substituir o apagadíssimo Leandro Lima, mas estava tão frio no encontro que permitiu uma bela defesa de Peiser.

Ou seja, mais uma vez, a principal carência dos sadinos vinha à tona de água. Marcar é quase uma missão impossível.


Mais Vitória a mesma eficácia A segunda parte teve um início palpitante. O Vitória esteve a centímetros do golo, por culpa, diga-se, da defesa figueirense. Ainda assim, Marinho voltou a mostrar rapidez no lance imediato e podia ter elevado para 2-0.

A partir daí, os sadinos fizeram o que lhes competia. Já com Mateus em campo, lançaram-se para a frente. O problema é que a eficácia foi a mesma: zero. E quando a bola ia em direcção à baliza, Peiser segurou os três pontos.

Grande Vitória da nossa Naval, um jogo bem definido e construído pena nossa equipa. Peiser a mostrar o porquê de ser o escolhido por Ulisses Morais. Mais palavras para quê, viu-se no que fez, grande qualidade, segurança e empenho em defender o xadrez da baliza.

Obrigado a todos os Navalistas pelo excelente resultado obtido pela equipe.

Fonte Parcial: Mais Futebol, e alterado pelo "onavalista"

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