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Tradição borrada duas vezes


No aproveitar está o ganho da Naval. Assim se pode descrever, em poucas palavras, o facto de, pela primeira vez na sua história e depois de três tentativas falhadas na Liga Sagres, os figueirenses terem finalmente conseguido bater a Académica no seu reduto, num resultado que acaba por premiar a equipa mais concentrada, que é o mesmo que dizer a que menos errou. É que o desenrolar dos acontecimentos estava claramente inclinado para um empate salomónico, até que Luiz Nunes perdeu momentaneamente a concentração que reinava - e tudo mudou.

Até esse decisivo minuto 64, o jogo pautava-se pelo equilíbrio.

Oportunidades "tu cá, tu lá", mas nem por isso muito flagrantes, o que dava a ideia de que o 0-0 só seria quebrado de uma de três maneiras: jogada de inspiração, lance de bola parada ou erro monumental. Foi a última… Marinho estava no sítio certo, viu Marcelinho isolado - partiu de posição regular por estar atrás do meio-campo -, e depois este desfeiteou Peskovic.

Domingos alterou o sistema táctico para tentar levar um ponto da Figueira, mas eis que uma segunda borrada acabou mesmo com a tradição dos bons resultados conimbricenses no Bento Pessoa: desta vez foi Peskovic a largar uma bola fácil, com Bolívia a fazer o centésimo golo "material" dos navalistas na Liga, ele que já tinha o tento 100, contando com o célebre caso Meyong. Perante isto, de nada valeu o excelente golo de Sougou já depois da hora, um daqueles que, mais do que ler a sua descrição, o melhor mesmo é ver na TV.

Naval 2-1 Académica

Estádio Municipal José Bento Pessoa

relvado Bom

2191 espectadores

Árbitro Paulo Costa (AF Porto)

Assistentes João Santos e Nuno Manso

4.º árbitro Hugo Pacheco

Fonte: O Jogo, Foto Marcha do Vapor

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