Faltava pouco mais de meia hora para o início do jogo com o PSV e continuava preso na Segunda Circular, engarrafado num trânsito caótico que deixava antever significativa peregrinação ao reduto da águia. Mozer terminara o treino na Figueira da Foz e voara baixinho até Lisboa não apenas para ver o clube do coração mas para espiar o próximo adversário da Naval, equipa que treina com sucesso desde 9 de janeiro e à qual devolveu a esperança de manutenção que lhe faltou nas primeiras 15 jornadas.
Contradição
Como central foi um dos melhores do seu tempo e dos mais extraordinários de sempre. Era uma fera que alimentava a contradição de ser implacável e contundente nos duelos e ter classe imensa no modo como pisava o chão, conduzia a bola e executava. Conquistou a Luz, saiu e voltou duas vezes. Cruzar-se com a águia amada é o seu destino.
Fonte: Record
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