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Belenenses-Naval, 1-2 (crónica)


O golo de Gilmar, já em período de descontos, garantiu a segunda vitória da Naval fora e assinalou a terceira derrota consecutiva do Belenenses em casa.

Quando o empate a uma bola, decidido na primeira parte, parecia o resultado final, o veterano médio brasileiro, ausente da competição há dois meses, devido a lesão, não desperdiçou a defesa incompleta de Júlio César a remate de Simplício.

Um prémio merecido para a equipa mais coesa e para Ulisses Morais, que recupera no hospital de uma infecção, delegando em Fernando Mira a responsabilidade de gerir o onze.

Já Jaime Pacheco respondeu aos assobios dos adeptos com felicitações aos seus jogadores. Estão cada vez mais difíceis as contas do Belenenses, que mantém-se na zona de despromoção, com os mesmo 16 pontos do lanterna vermelha Rio Ave.

O jogo até começou relativamente equilibrado, com Marinho e Marcelo a dividirem o protagonismo na frente: o primeiro acertou ao lado logo aos seis minutos, o segundo falhou no minuto seguinte.

Marinho voltaria a falhar aos 21 minutos, mas, desta feita, com um desfecho positivo para a Naval: o poste devolveu a bola a Godemeche, que, sem marcação, estreou-se a marcar no campeonato.

Jaime Pacheco viu-se obrigado a mexer na equipa, tirando o central Kiko para a entrada de Wender.

A escolha não poderia revelar-se mais acertada, já que não só o Belenenses subiu no terreno como acertou na baliza de Peiser praticamente em cima do intervalo.

Marcelo serviu o compatriota, que atirou rasteiro para o empate. Estes dois podiam, inclusive, ter colocado a equipa na frente do marcador antes do descanso, na sequência de um cruzamento de Tininho que nenhum dos dois conseguiu interceptar.

No reatamento, Wender, mais uma vez, falhou por centímetros o segundo, ao cabecear por cima da baliza.

Tanto Jaime Pacheco como Fernando Mira aproveitam para ir refrescando as frentes, com melhor sucesso para os visitantes, já que Mano, queixoso, forçou a entrada do defesa Carciano.

A Naval recuperou a crença de que podia oferecer a vitória a Ulisses Morais, Marinho nunca perdeu de vista a baliza de Júlio César, mas foi o companheiro que o substituiu a três minutos do fim um dos responsáveis pela conquista dos três pontos.

Depois de Saulo ter atirado à figura de Peiser já em período de descontos, Simplício respondeu com remate à baliza de Júlio César, o guarda-redes defendeu com os pés e a bola sobrou para Gilmar, que acabou com o jogo.

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Fonte: Maisfutebol

1 comentários:

Anónimo disse...

Observem o lance do golo de Wender.
Onde estava o Carlitos? vinha do meio com Wender aberto na esquerda?
Então quem marca o Wender? eu..?
pois o paulão já não foi a tempo de o dobrar.Acontece..
Quando aparece um jogador com a qualidade do Wender e motivado como entrou,altera-se a dinãmica colectiva e temos que nos concentrar mais neste adversário directo,com as respectivas compensações a meio campo.
Estavam lá ?..se não estavam deviam estar..
Acho até o Carlitos um bom jogador e muito bom na atitude física e mental,mas..
Precisa corrigir formas de estar perante adversários distintos,nota-se claramente lacunas na sua formação como atleta,embora o seu empenho e talento natural sejam mais que muito, e por isso chegou com grande abenegação tão longe no futebol..
Não foi só por ser da tocha..


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