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União de Leiria 2 - Naval 0 (8ª Jornada)

Os leirienses receberam e venceram, nesta tarde de sábado, a Naval por 2-0, naquele que foi o segundo ecnontro da oitava jornada da Liga Sagres.

O U.Leira que agora é comandado por por Lito Vidigal, só precisou de 15 minutos para marcar o golo inicial da partida por intermedio de Carlão.
Ainda na primeira parte, Cássio marcou o segundo golo da partida, que desta forma assinaria o resultado final do encontro.

Assim sendo, com este resultado o Leiria ocupa, por agora, o sexto lugar juntamente com o Rio Ave, com 10 pontos. A Naval está com 7 pontos.

Não podia ter corrido melhor a estreia de Lito Vidigal na U. Leiria. A equipa ganhou pela primeira vez em casa, diante de um adversário directo que até tem feito bons resultados no Lis ultimamente, e, com 10 pontos à oitava jornada, o objectivo para a época continua a consolidar-se. Já a Naval interrompeu o melhor ciclo da época (três vitórias consecutivas, contando com a Taça de Portugal) e Augusto Inácio não conseguiu igualar o recorde de Ulisses Morais, o único treinador que conseguiu ganhar quatro vezes seguidas pela Naval.

O resultado desta partida ficou traçado na primeira parte, quando a dupla C & C, ou seja, Carlão e Cássio, voltou a brilhar como o fizera na época passada, quando a União estava na Liga de Honra. Ao todo, este duo-maravilha apontou 28 golos e, como os bons jogadores não têm divisão própria, agora é na Liga principal que este dois brasileiros fazem as delícias dos adeptos do bom futebol.

A U. Leiria começou a resolver a partida cedo. Depois de uma fase de estudo mútuo, em que os da casa, ainda assim, assumiram o controlo das operações ficando a Naval na expectativa, Carlão arrancava os primeiros aplausos da tarde. No primeiro remate à baliza, os leirienses conseguiam abrir o activo e obrigavam a Naval a «sair da toca».

Quase nem deu para sentir a reacção dos visitantes já que, pouco depois, Cássio aproveitava uma tentativa falhada do colega Carlão para fazer a emenda para a baliza. Peiser, que nem uma defesa tinha feito até então, sofria dois golos de uma eficácia pouco comum nos jogos cá do burgo.
Agora, não havia margem para dúvidas, a atónita Naval lançava-se definitivamente ao ataque, mas a produtividade nesse aspecto foi fraca. Apenas um remate de Camora, que surgiu em posição privilegiada para finalizar, ficou na retina, mas o esquerdino permitiu a mancha de Djuricic. Nesta altura, já a U. Leiria tinha mudado de postura, assumindo uma estratégia bem mais cuidadosa e tipicamente de gestão do resultado.

A atitude os leirienses manteve-se na segunda parte, mas agora a Naval mostrava-se mais atrevida. Augusto Inácio reforçou o ataque com a entrada de Simplício e os figueirenses passaram a rondar a baliza de Djuricic com mais insistência. Por sua vez, a equipa de Lito Vidigal respondia em contra-ataque e ia dando também algum trabalho a Peiser.

A Naval bem tentou reduzir pelo menos a desvantagem mas os homens da casa, precavidos para as rotinas dos adversários, souberam fechar-se na sua concha e segurar o precioso triunfo.

Destaques

Lazaroni
A estatística diz bem da classe deste médio, filho de um nome grado entre treinadores brasileiros: nem uma única falta cometida, apesar de ser um «trinco», e cinco sofridas. Sempre em jogo, leal e empenhado, tentou manter o equilíbrio do meio-campo, num jogo ingrato para as suas cores.

Fonte: O Jogo&Mais Futebol

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