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Liga multa Naval por falsas declarações


Dez mil euros é o valor da coima por ter dito que havia pago o vencimento de Abril de 2009

A Naval foi multada em dez mil euros por falsas informações à Liga. De acordo com o comunicado da Comissão Disciplinar, o clube foi sancionado por "ter prestado falsas informações através dos seus representantes à Liga em matéria de cumprimento salarial". Nos requisitos financeiros para a época 2009/2010, um clube poderia apresentar dívidas a jogadores ou treinadores caso existisse um acordo escrito de regularização. A Naval declarou que não tinha dívidas a jogadores e treinadores, mas, de acordo com o mesmo documento, "sabia que, à data de 24 de Maio e em referência à época desportiva 2008/2009, não tinha pago a um dos seus jogadores o salário de Abril de 2009.

Naval vai recorrer da decisão da Comissão Disciplinar da Liga

Nuno Mateus, jurista da Naval 1.º de Maio, disse hoje à agência Lusa que o clube que representa vai recorrer da decisão da Comissão Disciplinar (CD) da Liga Portuguesa de Futebol, que puniu o seu clube em 10 000 euros.

"Ainda estou a estudar o acórdão, mas posso garantir desde já que a Naval vai recorrer da decisão", disse.

Segundo o comunicado da CD da Liga, o clube da Figueira da Foz foi sancionado por "ter prestado dolosamente falsas informações através dos seus representantes legais à Liga Portuguesa de Futebol Profissional em matéria de cumprimento salarial".

A Naval 1.º de Maio declarou que não tinha dívidas salariais a jogadores e treinadores, mas, de acordo com o mesmo documento, o clube "sabia que, à data de 24 de Maio de 2009 e em referência à época desportiva 2008/2009, não tinha pago a um dos seus jogadores a prestação salarial referente ao mês de Abril de 2009".

"Vamos recorrer e contestar a decisão por vários motivos, porém, a principal, posso revelá-la desde já: O Instrutor do processo dá como facto provado a existência de um acordo entre o clube e jogador para liquidação do mês de Abril e Maio. Agora vem punir o clube porque o acordo não tem carimbo de reconhecimento presencial", afirmou.

O jurista acrescentou: "Afinal, o acordo entre as partes existe. Onde está a má fé ou o dolo?"

Nuno Mateus não quis adiantar mais pormenores sobre o processo, todavia admitiu a "emissão de um comunicado", já que esta situação, no entender do clube que representa, "carece de melhores esclarecimentos".

Fonte: DN&O Jogo

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