Ontem, O Navalista esteve no Municipal José Bento Pessoa à conversa com uma das pessoas mais bem-queridas dos sócios navalistas. Sempre humilde e algo tímido, o nosso capitão, Carlitos, acedeu ao pedido da entrevista e estivemos um pouco à conversa, num ambiente calmo e descontraído.
O Navalista: Dá-nos a conhecer um pouco do teu percurso como futebolista. Quando é que te iniciaste no futebol?
Carlitos: Iniciei-me aos 12 anos, na União Recreativa de Cadima, depois fiz juvenis na União Desportiva da Tocha e Juniores e 1 ano de Seniores e a partir daí profissional.
O Navalista: Quais eram os teus objectivos enquanto jovem?
Carlitos: Na altura, os objectivos eram os de qualquer um: sonhava jogar como jogo profissionalmente, e objectivos concretos, jogar num clube grande também tive, mas nunca foi uma obsessão minha.
O Navalista: E quais eram as tuas influências na altura?
Carlitos: Nunca tive nenhuma referência.
O Navalista: O João Pedro diz a mesma coisa!! …
(risos)
Carlitos: Não, não nunca tive uma preferência…
O Navalista: E momentos mais felizes?
Carlitos: Momentos felizes…nunca conquistei título nenhum…mas momentos felizes era a parte em que jogava com os meus amigos e que acabava por ser não tão séria, era mais por brincadeira …por desporto mesmo e foram esses os momentos em que passávamos juntos.
O Navalista: Algum momento menos agradável mas construtivo e que te serviu de lição (e possa servir também para os jovens actualmente).
Carlitos: Agora não me estou a recordar de nada.
O Navalista: Uma lesão mais grave? Por exemplo?
Carlitos: Não, não estou a ver.
O Navalista: Sortudo!
(Risos)
Carlitos: Ainda bem….
Carlitos: A subida.
O Navalista: E o treinador que te marcou mais até hoje? Porquê?
Carlitos: Talvez o primeiro treinador como profissional, por causa disso mesmo.
O Navalista: Que conselho poderás dar aos jovens que praticam futebol e ambicionam tornar-se profissionais?
Carlitos: Sejam humildes. Às vezes nós temos umas preferências enquanto jovens que podem prejudicar a carreia como futebolista, tipo noites, bebidas alcoólicas, drogas, essas coisas assim. Tenham cuidado com isso.
O Navalista: Recentemente, realizaste 250 jogos ao serviço da Associação Naval 1º de Maio. Que significado teve isso para ti?
Carlitos: Já são alguns anos. É bom, é gratificante. Fico contente porque nem todos os jogadores conseguem uma marca assim por um clube e é bom.
O Navalista: Enquanto jogador, és um dos elementos mais bem-querido pelos sócios e adeptos da Associação Naval 1º de Maio. Achas que esse facto se deve à tua permanência na Associação por tantos anos?
Carlitos: Sim. Acho que também, …e se calhar sendo um pouco menos humilde, mas também pelo trabalho que tenho desenvolvido e tento fazer sempre o melhor e agradar.
O Navalista: Por onde passa o teu futuro, depois de terminares a tua carreia como jogador profissional de futebol? Já pensaste nisso? O que gostarias de fazer?
Carlitos: Não, ainda não pensei seriamente nisso. Mas talvez ligado ao futebol não. Penso que não tenho perfil para continuar no futebol…não sei.
O Navalista: Qual é a tua opinião sobre a pouca presença de adeptos no Estádio Municipal José Bento Pessoa para os jogos oficiais da Naval? O que dirias aos figueirenses para os motivar a virem ao estádio?
Carlitos: O que eu diria é que nós temos um bom plantel, um bom grupo de trabalho e que todos os jogos tentamos fazer o nosso melhor possível para dignificar a camisola. Em relação ao comentário das poucas pessoas, deve-se se calhar às pessoas da Figueira não serem muito ligadas ao futebol, mas claro que gostaríamos de ter muito mais gente.
O Navalista: Para finalizar, pedimos-te que completes as frases seguintes:
O Carlos Rodrigues é…. teimoso.
Umas das minhas paixões é….o futebol.
Tenho orgulho…nos meus filhos.
Não resisto a um… churrasco.
No carro ouço…de tudo.
Quando vou ao restaurante como um belo prato de…peixe grelhado.
Um destino de férias de sonho seria…Polinésia.
O que mais gostas na cidade da Figueira da Foz? A praia.
Obrigado pela tua disponibilidade e continua a mostrar aquilo que és em campo! :)
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