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“História de 120 anos da Naval tem de ser reconhecida pela cidade”

Independentemente do que se possa vir a passar daqui em diante, a Associação Naval 1.o de Maio – que completou agora 118 anos de vida, juntando a família navalista na tradicional Ceia comemorativa do aniversário, que juntou cerca de 200 pessoas no restaurante “Oladodelá” – quer na opinião do seu presidente, Aprígio Santos, «ser um clube diferente para melhor a partir de 2013», após as comemorações dos 120 anos.

Para Aprígio Santos, «muita coisa vai ter que mudar», os equipamentos terão de ser as cores da cidade e os símbolos (emblemas) que distinguem os associados mais antigos «terão de ter um valor estimativo mais condizente com o prestígio da Naval».
Daqui a dois anos, o presidente navalista quer que «a cidade sinta o peso da história do clube» e para isso vai constituir uma pequena comissão, tanto para organizar essas comemorações como para prepara as mudanças que quer operar na colectividade, erguendo também um monumento em memória dos fundadores da Naval, se possível junto ao futuro estádio-sede da colectividade.
Aprígio Santos prometeu disponibilizar 50 mil euros para começar a trabalhar em prol desse dia, mas quanto à vontade de “abrir mais a boca” preferiu-a deixar para o decorrer de um jantar a realizar daqui a um mês.
A Associação Naval 1.o de Maio foi fundada em 1 de Maio de 1893, sucedendo à extinta Associação Naval Figueirense. Sendo uma associação de raiz essencialmente operária, o nome escolhido para a agremiação não poderia ter sido mais apropriado, assim como o dia escolhido para a sua implementação – o dia do Trabalhador de 1893.
Na noite de anteontem, para assinalar a efeméride, foram várias as entidades que marcaram presença na Ceia Navalista, nomeadamente um representante da Liga Portuguesa de Futebol (LFP) e o presidente da Associação de Futebol de Coimbra, bem como o vereador do pelouro do Desporto da Câmara Municipal, Carlos Monteiro, que prometeu que «a autarquia vai tentar honrar os compromissos para com a Naval».
A noite de festa ficou ainda marcada pelo convívio, pela entrega de várias prendas à colectividade, pela LPF e pela claque Maravilhas. Ao cair das 24 badaladas, cantou-se o hino da Naval e partiu-se o bolo de aniversário com todos a cantarem os parabéns ao clube.

Diamante, ouro e prata para os associados mais fiéis
Um dos momentos marcantes das comemorações do 118.0 aniversário da Naval 1.o de Maio foi a distribuição dos emblemas aos associados mais antigos. O emblema de diamante, que premeia 75 anos de sócio, foi para José Maria Silvestre Amaral, que não pôde estar presente. Seguiu-se a entrega dos emblemas de ouro, correspondentes ao meio século de filiação, a José Maria Simões de Oliveira, Guilherme Pedrosa Correia, Manuel Adelino Santos Pinto, António Guedes, Armando Cardoso Esteves e César Pedrosa Oliveira.
Os emblemas de prata (25 anos de sócio) foram entregues a Fausto Nuno Nascimento Carvalho, Rui Manuel Ribeiro Florido, José Silva Resende, Joaquim Maria Quitério Paz e Alfredo José Ferreira Lopes.


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