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Olhanense-Naval, 1-3 (crónica)

Bruno Moraes resolve em dois minutos

 A Naval deixou o último lugar da tabela classificativa ao vencer, com inteira justiça, o Olhanense, em Olhão. Bruno Moraes saltou do banco para marcar dois golos em dois minutos e Bolívia fechou a contagem, numa vitória por 1-3. Djalmir marcou o golo dos algarvios, que já levam sete jogos consecutivos sem vencer.

Duas equipas intranquilas, já se sabia, embora se estranhe a maior insegurança do Olhanense. É certo que não vencia há seis jogos, mas a Naval tinha o mesmo registo há cinco.

Até parecia que as duas equipas estavam em lugares invertidos no campeonato e o Olhanense é que jogava com a corda no pescoço. Muitos passes falhados, medo de errar e assumir o jogo, e saída para o ataque em débito de jogadores. Apenas no último minuto da primeira parte (por Ismaily) os locais incomodaram Salin. Até então, e por entre muitos assobios dos seus adeptos, apenas um remate à baliza adversária, por Rui Duarte, aos 31 minutos.

A Naval também entrou com a mesma molenga do Olhanense mas acelerou a partir dos 15 minutos. E criou situações de golo suficientes para ir para intervalo em vantagem. Marinho (17), Simplício (22) e Edivaldo Bolívia falharam na finalização. Mas foi evidente o domínio dos visitantes no primeiro período, mais seguros nos movimentos e nos passes, atacando sempre com muitos jogadores, e defendendo de forma compacta e em cima do adversário, obrigando-o a errar.

Foi mais pela atitude da equipa do que pela substituição operada por Daúto Faquirá para a segunda parte, que o Olhanense mostrou capacidade para vencer. Até porque a saída de Carlos Fernandes por troca com Dady não alterou o figurino da equipa, porque Ismaily recuou e Dady foi para extremo.

Mais calmos e rápidos nas transições, com muito jogo solicitado aos extremos, os algarvios deram maior profundidade ofensiva para equilibrar o jogo.

E seria já contra a corrente do jogo que a Naval construiu a vitória. Depois de uma má decisão do árbitro que não sancionou uma falta (62 minutos) de Gómis sobre Djalmir dentro da área. Um lance importante quando o resultado estava em branco. E seis minutos depois apareceria em cena Bruno Moraes, entrado ao intervalo, para em dois minutos marcar dois golos e arrumar com a questão.

A capacidade de reacção dos algarvios já não era a ideal mas ainda houve tempo para Djalmir reduzir nos descontos, mas Bolívia encarregar-se-ia na jogada seguinte, de repor a diferença de novo em dois golos.

Fonte: Mais Futebol

 

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